domingo, 9 de agosto de 2009

Ser professor no filme Leões e Cordeiros

Robert Redford é um professor universitário nos Estados Unidos da América muito preocupado em preparar pessoas criativas para a vida. Está cheio de atuar com alunos medíocres, sem perspectiva de serem pessoas produtivas, inteligentes e que realmente “valiam à pena”.
Quando encontra alunos valorosos resolve investir naquilo que acredita. Ou seja – “Os professores são os vendedores dos seus alunos para eles mesmos”. Assim vai em busca dos seus objetivos conversando com um aluno em especial mostrando-lhe que ele pode ser melhor do que vem se apresentando, que ele é capaz de muitos atos inteligentes e construtor de sua vida de sucesso se assim o desejar.
O filme mostra três cenas distintas o tempo todo que vão e vem para ilustrar a ação de um professor e o alcance de seu trabalho dentro de uma sociedade política e social. Há a cena do professor conversando com um aluno e tentando “vendê-lo-“ para ele mesmo, buscando modificar para melhor seu futuro que ainda não chegou. Através da ação pedagógica atual o professor procura mostrar para este aluno que ele pode ser muito melhor que seus colegas de classe e mais, ser muito melhor do que ele o é agora como aluno e quem sabe no futuro ser um político melhor do que o personagem de Tom Cruise que é um senador norte-americano e membro das forças armadas que comanda um exército onde no qual se alistaram dois ex-alunos seus. Estes alunos eram pessoas criativas, inteligentes e preocupadas em tornar o mundo melhor. O professor se culpa por não ter conseguido fazer seus alunos mudarem de idéia e não se alistarem num exército que luta guerras idiotas e inúteis.
Mery Streep faz uma jornalista que critica o exercito e as ações do senador “Tom Cruze”. O filme a meu ver é monótono, mas apresenta uma visão crítica de um professor preocupado em mudar vidas e tornar valorosos alunos criativos e inteligentes. Ele acredita que se “vender” os alunos para eles mesmos vai mudar o rumo de suas vidas e torná-los pessoas melhores, mais produtivas tanto individualmente como no contexto social do país em que vivem.

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